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31 de ago. de 2011

Petrobras mantém em terra nove helicópteros do mesmo modelo que caiu no mar de Macaé


Determinação é padrão em caso de acidente











Helicóptero AW-139 que caiu prestava serviço à Petrobras
As nove aeronaves modelo AW-139, da Sênior Taxi Aéreo, que prestam serviço para a Petrobras continuam em terra desde o dia 19 de agosto, quando um helicóptero do mesmo modelo caiu no mar de Macaé, no norte do Estado do Rio de Janeiro. A medida é padrão nas companhia petrolífera como prevenção, enquanto as causas do acidente não são identificadas. Nesta terça-feira (30) a empresa não soube informar quando as aeronaves voltam a operar.
Técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da FAB (Força Aérea Brasileira) já começaram a perícia do helicóptero. A análise
Dos destroços da aeronave é fundamental para as investigações sobre o acidente. O equipamento foi retirado do mar no último domingo (28) por embarcações da Petrobras.
A empresa mobilizou 26 embarcações com apoio de um navio da Marinha do Brasil para resgatar os destroços da aeronave. A buscas chegaram a ser interrompidas por cinco dias por causa de uma ressaca  que atingiu o litoral do estado. O aparelho estava a 100 km da costa, em alto mar. Foram necessários também o uso de unidades equipadas para intervenções submarinas.
A assessoria da FAB informou que não há prazo para conclusão do processo, mas a média mundial de duração de investigação de acidentes aeronáuticos é de 18 meses. A FAB destaca que esse levantamento é para fins de prevenção.
Concluída a análise dos destroços pela Comissão de Investigação, a aeronave será entregue a Delegacia de Macaé (123ª DP), também no norte fluminense, para que sejam usados no processo policial. Se a autoridade policial não julgar necessário assumir a guarda do material ele será entregue para a empresa responsável pela aeronave.
Queda no mar
O helicóptero, a serviço da Petrobras, pediu autorização para um pouso de emergência no aeroporto de Macaé, norte fluminense. O Plano de Emergência da Bacia de Campos foi acionado assim que a torre de comando do aeroporto de Macaé perdeu o contato com a aeronave, por volta das 17h da última sexta-feira.
A aeronave transportava os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), auxiliar técnico de planejamento da empresa Engevix; e João Carlos Pereira da Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ), técnico de inspeção da empresa Brasitest; além do piloto Rommel Oliveira Garcia, do Rio de Janeiro (RJ); e do co-piloto Lauro Pinto Haytzann da Sênior Táxi Aéreo, de São Paulo (SP).

A empresa petrolífera recomendou que todas as aeronaves do mesmo modelo permaneçam no solo. Neste sábado (20), haverá uma reunião entre representantes da companhia e representantes da empresa fabricante do helicóptero, que virão da Itália.
O resgate
A Petrobras informou que encontrou na madrugada de domingo (21) o corpo da quarta vítima do acidente. O resgate, feito pelas equipes técnicas da Petrobras, FAB (Força Aérea Brasileira) e Marinha, foi concluído à tarde. Os três corpos encontrados anteriormente foram localizados no fundo do mar, a 99 m de profundidade e a 100 km da costa.
As buscas mobilizaram dois helicópteros, um avião e um navio-patrulha das Forças Armadas, além de 26 embarcações, sendo 11 equipadas com robôs submarinos, seis helicópteros e diversos especialistas em engenharia submarina e oceânica da Petrobras.

Assista aos vídeos:


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