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26 de set. de 2011

Boeing comemora entrega de primeiro 787 Dreamliner


























Avião, que custa US$ 200 milhões, tem estrutura leve e promete economia de 20% de combustível
Reuters | 26/09/2011 15:59


VEJA NO VÍDEO ABAIXO O INTERIOR DO BOEING 787 DREAMLINER



Funcionários da Boeing entregaram em mãos o primeiro 787 Dreamliner nesta segunda-feira, para a All Nippon Airways, encerrando quase uma década de desenvolvimento do jato comercial mais avançado do mundo. 
Quinhentos trabalhadores de Seattle, com ajuda de um rebocador, puxaram o avião por quase 100 metros em direção aos compradores japoneses, que estavam em um pódio no lado de fora da fábrica em Everett (Washington).

A entrega em mãos é uma prova da estrutura leve do avião, que promete uma economia de 20% de combustível, mas também do ritmo lento da fabricação, que teve uma série de atrasos.



"O 787 representa uma revolução fundamental, uma mudança transformacional no projeto, produção e performance de aviões", disse o presidente-executivo da Boeing, Jim McNerney, a uma multidão de cerca de 5 mil pessoas que portavam guarda-chuvas por causa da chuva.

As ações da Boeing disparavam 3,5% nesta segunda-feira.

"Não posso esperar para ver o dia quando os céus do mundo estarão tomados por 787s", disse o presidente da ANA, Shinichiro Ito.

Investidores agora querem saber se a Boeing tem uma carta na manga para bater a meta de produção depois de três anos de atrasos e sete adiamentos.

"Agora é hora de a Boeing olhar para frente e não mais para trás, com foco no processo de fabricação e satisfação do cliente", afirmou o estrategista Howard Wheeldon, da corretora londrina BGC Partners.

A aeronave de longo alcance custa US$ 200 milhões e tem um elegante design. A Boeing vendeu mais de 800 Dreamliners, que competirão com o futuro Airbus A350, que ficará pronto provavelmente em meados desta década.

A Boeing espera elevar a produção do 787 para 10 unidades por mês até o final de 2013, enquanto acelera a produção do 737, que passou por uma atualização, e se prepara para montagem do cargueiro 767 para a força aérea dos Estados Unidos.

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