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29 de out. de 2012

Azul Linhas Aéreas finaliza processo de devolução dos turboélices ATR 72-200


















A Azul Linhas Aéreas anunciou o final da série ATR 72-200 em sua frota. A companhia aposentou nesta semana a última das oito aeronaves do modelo. De matrícula PR-AZY, o turboélice realizou sua última jornada pela Azul, decolando de São José do Rio Preto com destino a Campinas. Arrendados da fabricante franco-italiana, os aviões chegaram ao Brasil no primeiro semestre de 2010, e vieram com a importante missão de expandir os serviços da companhia para cidades de menor densidade.

“Os ATR 200 tiveram papel fundamental na entrada da companhia no mercado de aviação regional e cumpriram bravamente os objetivos propostos. Além de ser uma aeronave fantástica em termos operacionais, os turboélices tornaram as operações da Azul ainda mais consistentes, alimentando os grandes aeroportos – hubs da companhia – possibilitando aos nossos Clientes se conectar aos quatro cantos do país” afirma David Neeleman, presidente Executivo da Azul e do Conselho da holding Azul Trip S. A.

A frota inicial de oito ATR 72-200 foi arrendada pela companhia provisoriamente para iniciar as operações com este tipo de aeronave. Os voos começaram em 1º de março de 2011, com frequências entre Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, cidades do interior de São Paulo, e logo se expandiram para outras cidades do Brasil.

A série 200 foi substituída pelo novo modelo ATR 72-600, que apresenta a mais alta tecnologia em termos de conforto e segurança operacional. A Azul foi a segunda empresa aérea no mundo e a primeira da América Latina a receber e operar a versão 600 da família ATR 72. A companhia já conta com uma frota de 13 turboélices do novo modelo e deve receber mais 17 ao longo dos próximos quatro anos.

A Azul detém uma frota combinada de 56 aeronaves, entre jatos Embraer 190/195 e turboélices ATR 72-600, os quais conferem a companhia o título de empresa aérea com a frota mais jovem da aviação brasileira, com uma media de 1,9 anos de idade.

O crescimento da aviação regional no Brasil tornou favorável a expansão dos turboélices da ATR, cujas aeronaves são perfeitas para utilização em rotas com menos de 700 km de distância, uma vez que suas operações conferem um baixo custo de manutenção – cerca de 45% a menos do que as demais aeronaves em operação no País. Além disso, seu baixo consumo de combustível gera até 50% menos CO2 que outros aviões regionais, o que contribuiu para a escolha do modelo pela Azul.



Fonte KAVOK

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