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30 de abr. de 2012

Ratinho compra jatinho de R$ 4 milhões da Embraer


















O apresentador Carlos Massa, o Ratinho (SBT) acaba de adquirir um jatinho novo, fabricado pela Embraer. O avião teria custado R$ 4 milhões, segundo informa a coluna "Radar", de Lauro Jardim ("Veja"). 

Ratinho teria pago parte do novo veículo com o dinheiro da venda de seu velho King Air turboélice, o qual vendeu para a dupla Bruno & Marrone por R$ 2 milhões.
Ratinho tinha um gasto anual estimado com o antigo avião em R$ 1,4 milhão (entre combustível, salário de pilotos, manutenção e tripulação). O gasto anual com o novo jato deve passar de R$ 2 milhões.
Em 2012, Ratinho se tornou novamente vice-líder de audiência em horário nobre, atingindo médias de até 9 pontos e derrotando sistematicamente sua ex-casa (Record).

Iraque deve receber primeiros caças F-16 no início de 2014

















O Iraque deve receber os primeiros 24 dos 36 caças modelo F-16 que o país encomendou dos Estados Unidos no início de 2014, disse uma autoridade do governo à Reuters neste domingo. Durante o mandato do ditador deposto Saddam Hussein, a força aérea do Iraque era uma das maiores da região, com centenas de aeronaves principalmente de fabricação soviética. O Exército do país foi dissolvido após a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003.
Em julho passado, o primeiro-ministro iraquiano, Nuri Al-Maliki, dobrou o número de aviões de guerra que o Iraque havia planejado adquirir com o objetivo de fortalecer sua força aérea. A aviação militar do país foi colocada de lado durante um período prolongado em que o país dependeu de apoio aéreo dos Estados Unidos.
O diretor-adjunto do comitê de segurança e defesa do Parlamento, Iskander Witwit, disse que dois esquadrões da força aérea serão compostos a partir das primeiras 24 aeronaves.

EMBRAER - 1ª Entrega Internacional de uma Aeronave Produzida nos EUA



















Melbourne, Flórida, EUA,  abril de 2012 – A Embraer realizou a primeira entrega internacional de um Phenom 100 produzido nos Estados Unidos. O jato foi entregue em 31 de março ao empresário canadense Tasso Kostelidis.

“O Canadá é um mercado forte e crescente para a Embraer”, disse o Diretor de Vendas para a América do Norte Bob Knebel ao encontrar-se com Kostelidis no terceiro e último dia do processo de entrega da aeronave. “Esta é uma importante conquista, principalmente se considerarmos que se trata do terceiro avião produzido em nossa fábrica em Melbourne. Isso demonstra a experiência e a maturidade da nossa equipe.”

Kostelidis é piloto particular qualificado para vôo por instrumentos e realizou o treinamento da aeronave juntamente com o piloto de sua empresa nas instalações da CAE, parceira da Embraer, em Dallas. O proprietário utilizará o Phenom 100 para conectar sua ampla rede de centros de distribuição no Canadá, sediada em Montreal. Ele tem atualmente quatro armazéns para embalagens e materiais. Outros dois armazéns estão em construção e o Phenom 100 também será usado para checar o progresso das obras.

“Comecei este projeto em 2007, quando a maioria das aeronaves oferecidas nesta categoria ainda estava na fase de projeto”, disse Kostelidis, Presidente da Conglom, que agora já pode usufruir os benefícios do seu novo jato. “Avaliei quatro ou cinco aeronaves. Após estudar as estatísticas e o desempenho de cada uma e conhecer a reputação da Embraer de cumprir suas promessas, concluí que o Phenom 100 seria a melhor opção para atender às minhas necessidades. Se eu realizasse a mesma avaliação hoje e todos os aviões que estavam sendo projetados já estivessem voando, tenho certeza de que a minha decisão seria a mesma.”

A320 - Primeiro equipado com o recém criado Sharklet ficou pronto em Toulouse





















A Airbus produziu o primeiro A320 equipado com os novos Sharklets. Foi fotografado abaixo saindo de Toulouse, o MSN 5098 será uma das várias aeronaves da Família A320 em campanha de teste de voo para certificação com início em maio deste ano que durará aproximadamente 600 horas de voo. Esses testes com os Sharklets acontecem após a campanha de “primeiro teste de voo” bem sucedido com a aeronave A320 de teste da Airbus, MSN 001.

No total, sete novas aeronaves da Família A320, ambas equipadas com os tipos de motor CFM56 e V2500, testarão os Sharklets padrão de fábrica. Os resultados dos testes levarão à certificação desses dispositivos que economizam combustível em cada combinação de modelo de aeronave e escolha de motor. O primeiro membro da família a entrar em serviço com os Sharklets será o A320 equipado com o CFM56, a partir do quarto trimestre de 2012.

Os Sharklets, que foram especialmente projetados para a Família A320 da Airbus, reduzirão a queima de combustível em até 3,5 por cento, oferecendo uma redução anual de CO2 de aproximadamente 700 toneladas por aeronave. Essa quantia é equivalente ao CO2 produzido por aproximadamente 200 carros por ano. Os Sharklets agora são oferecidos como uma opção nas aeronaves a serem construídas, e são dispositivos padrão na Família A320neo

Resultado da Embraer recua 36 por cento no trimestre



















A Embraer iniciou o ano com retração de 36% no lucro líquido do primeiro trimestre, comparado a um ano atrás, conforme balanço divulgado ontem no fim do dia. O resultado da fabricante nacional de jatos foi de R$ 111,2 milhões. A companhia vem de uma perda de R$ 17,6 milhões no quarto trimestre de 2011 devido ao impacto da provisão de R$ 662 milhões decorrente principalmente do pedido de concordata da AMR, controladora da sua cliente American Airlines.
A receita líquida totalizou R$ 2 bilhões no período, abaixo dos R$ 3,6 bilhões do quarto trimestre de 2011, mas superior em 16,6% na comparação com um ano atrás.
No período, a Embraer entregou 21 aeronaves comerciais e 13 executivas, maior que o número alcançado no mesmo trimestre de 2011 - 28 aeronaves. No final de março, a carteira de pedidos firmes somava US$ 14,7 bilhões, pouco abaixo de dos US$ 16 bilhões de um ano atrás.
A margem bruta da empresa alcançou 23,2% no período e as margens Ebit e Ebitda chegaram a 7,5% e 12,9% respectivamente. A aviação comercial continua como principal fonte de receita da Embraer, responsável por 65,7%. Aviação executiva e defesa e segurança tiveram participações de 13,2% e 20,1% respectivamente.
A empresa teve resultado operacional de R$ 153,3 milhões, praticamente igual ao do mesmo trimestre de 2011. A Embraer ressaltou que, além do dissídio coletivo de 10% no final de 2011, a apreciação de 6,2% do dólar frente ao real representou um desafio adicional na gestão das despesas operacionais da companhia.
O caixa líquido no final do primeiro trimestre era de R$ 549,9 milhões, o que representou uma queda de R$ 286,3 milhões em relação à posição do final de 2011 e recuo similar com o do mesmo período do ano passado.
A queda neste ano, segundo destacou a empresa, foi provocada pelo aumento de R$ 529,7 milhões nos estoques da companhia, devido ao maior número de entregas de aeronaves previsto para os próximos trimestres de 2012. De acordo com o balanço divulgado ontem, a Embraer aumentou em R$ 14,3 milhões seu estoque de peças de reposição para atender a demanda crescente de seus clientes.
A empresa informou no informativo de seus resultado que tem plano de investir US$ 350 milhões no decorrer deste ano.
No final do primeiro trimestre o endividamento da Embraer totalizou R$ 3,6 bilhões, um aumento de R$ 512,6 milhões quando comparado ao quarto trimestre de 2011. Uma das principais causas, segundo a empresa, foi o aumento das dívidas de curto prazo, que totalizaram R$ 960 milhões no período. O endividamento da empresa um ano atrás totalizava R$ 2,4 bilhões.
Em relação ao processo de compra de aeronaves na categoria do Super Tucano, pela Força Aérea Americana (USAF), a Embraer informou ontem que espera a abertura de uma nova licitação no segundo trimestre deste ano. A empresa acredita que o anúncio de uma nova decisão deverá acontecer só em 2013.

Boeing quer elevar fatia de emergentes















A Boeing pretende alcançar até 30% do seu faturamento no setor de defesa fora dos EUA, até o fim de 2013, com a ajuda de mercados emergentes como o Brasil, Coreia do Sul e Índia. No ano passado, as vendas da empresa americana nesse nicho de mercado acumularam US$ 32 bilhões, dos quais 24% no mercado internacional. A estimativa é do CEO da fabricante americana de aviões, para o segmento de defesa, Dennis Muilenburg.
De acordo com o executivo, essa é a estratégia para a Boeing minimizar a desaceleração do crescimento da receita com as vendas para as Forças Armadas dos Estados Unidos, que têm reduzido seu orçamento, principalmente na aquisição de equipamentos. "Isso (contrato com a Força Aérea do Brasil) poderia nos dar a oportunidade de acelerar o nosso crescimento (no mercado internacional)", respondeu Muilenburg, ao ser questionado se a conquista do contrato para fornecer 36 caças para o Programa F-X2, avaliado em R$ 10 bilhões, poderia acelerar o objetivo da Boeing de alcançar 30% do seu faturamento no segmento de defesa, no mercado internacional.
A Boeing concorre no F-X2 com o caça F-18 Super Hornet. Há 530 aeronaves dessa família em atividade, sendo 24 na Austrália, único país fora dos EUA que utiliza esse avião. Já foram gastos em torno de US$ 5 milhões somente na campanha para promover o Super Hornet. A Boeing concorre com os caças francês Rafale, da Dassault, e sueco Gripen, da Saab.
O CEO da área de defesa da Boeing acredita que o cancelamento do contrato de US$ 355 milhões da Embraer, que previa o fornecimento de 20 aviões Super Tucano para a Força Aérea Americana, no Afeganistão, não vai prejudicar a fabricante americana no Programa F-X2. A Embraer chegou a ser anunciada como vitoriosa, mas no fim de fevereiro o contrato foi cancelado abruptamente.
"Eu acredito que esses dois contratos são duas atividades completamente separadas. Eu entendo que a Força Aérea Americana está reacessando esse processo para ter certeza que todos os detalhes administrativos estão sendo levados em conta", afirmou Muilenburg. Segundo ele, a parceria da Embraer com a americana Sierra Nevada na concorrência para o fornecimento de aviões de combate leve aos EUA é de "muito sucesso", uma amostra de que a indústria brasileira pode efetivamente competir no mercado americano.
Uma eventual derrota da Boeing no F-X2 poderia "desacelerar" algumas das parcerias que a Boeing mantêm no Brasil, especialmente na área industrial, segundo Muilenburg. Mas ele afirma que a empresa americana têm uma visão de longo prazo no país, mercado estratégico para o objetivo de aumentar a receita da área de defesa, em países emergentes.
A Boeing assinou um memorando de entendimentos com a israelense Elbit Systems, que conta com uma subsidiária no Brasil, a AEL Sistemas, de Porto Alegre (RS). Essa parceria prevê que a AEL faça o desenvolvimento da tela dos caças F18 Super Hornet com a tecnologia "large area display", que mostra todos os dados de voo. Esse acordo integra parte do programa industrial que a Boeing pretende implementar, caso vença o F-X2.
De acordo com a diretora regional da Boeing de parcerias internacionais estratégicas na área de defesa, Susan Colegrove, a empresa já assinou 25 memorandos de entendimentos com empresas e universidades no Brasil. Ela conta que o objetivo foca não só o desenvolvimento de produtos, mas também de melhoria de processos e de gerenciamento.
A Boeing tem atualmente 58 programas industriais, em 23 países, avaliados em US$ 20 bilhões. São parcerias com ministérios de diferentes áreas. Susan acrescenta que nos últimos 30 anos a Boeing desenvolveu 40 parcerias internacionais, de US$ 40 bilhões
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O repórter viajou a convite da Boeing

BOEING - Colecionador restaura B737 e instala cinema dentro
















Aeronave fabricada em 1986 está exposta no Museu Militar Brasileiro, em Panambi
 Panambi, no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, agora possui cinema. E com asas.

Adquirido por um colecionador em 2010, um Boeing 737-300, fabricado em 1986, foi totalmente adaptado. Recebeu duas telas de 42 polegadas, sistema de vídeo e som. Além do acervo com mais de 100 filmes e documentários, a maioria militares, uma biblioteca também foi montada a bordo e ajuda a contar as páginas da rica história militar.

O trabalho de restauro durou um ano e, nos últimos nove meses, envolveu toda a família do empresário Sefferson Steindorff.

- Moramos no centro de Panambi, mas há nove meses vim com minha esposa e meus três filhos para o sítio (que fica a 7 km da cidade). Todos se envolveram um pouco na atividade - explica o colecionador, que contou também com a ajuda de funcionários do museu mantido por ele.

A sala de cinema foi montada na parte mais próxima da cabine. Tem um potente sistema de som que, ligado no volume máximo, estremece toda a estrutura. Na parte traseira da aeronave, quatro mesas foram colocadas em frente às poltronas originais, formando a biblioteca. Os compartimentos de bagagem de mão receberam livros de história. No verão, o conforto dos visitantes será garantido por aparelhos de ar-condicionado.

Trabalho por gratidão

Steindorff nunca foi militar. Tampouco teve parentes adeptos da farda. O gosto pela história do Exército surgiu da gratidão que tem pela corporação.

- Éramos agricultores em São Pedro do Sul. Quando nosso pai morreu, deixando a minha mãe, eu e meus três irmãos, fomos tentar a vida em Santa Maria. Mas não foi uma aventura bem sucedida e passamos muita dificuldade. Passamos a viver em meio a militares e eles nos ajudavam muito. Vinha do Exército muitas vezes a nossa comida. É daí que vem toda a minha gratidão - conta Steindorff em meio às poltronas do Boeing que agora é a maior atração de seu museu.

A inauguração foi na manhã desta sexta-feira. À tarde, o vai-vem de visitantes ainda era grande.

- Nosso filho veio de manhã com a escola. Agora de tarde, nos trouxe para conhecer _ conta Débora Santos, 34 anos, matriarca da família que mora em Linha Belizário, distante 30 km do centro de Panambi, enquanto tirava fotos com o filho e o marido.

Para visitar

- Visitas ao museu e sessões de cinema podem ser agendadas por grupos através do telefone (55)3375-0310, ou pelo e-mail contato@museuacmmb.org.br
-  Militares e estudantes de escolas municipais não pagam
- O ingresso para demais estudantes e idosos custa R$ 4
- A taxa para adultos é de R$ 8

O Boeing
Modelo: 737-300
Ano: 1986
Lugares: 149
Largura: 5m
Altura: 5,5m
Peso total: 20 toneladas
Primeiro Vôo: 7 de março de 1986
Último Vôo: 5 de maio de 2010 (Portugal – Porto Alegre)
O transporte
Do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, até Panambi, o Boeing foi trazido em carretas. Uma delas trouxe a fuselagem. As asas foram retiradas do avião e trazidas em uma segunda carreta. Antes de vender a aeronave ao colecionador, a companhia aérea retirou os motores e toda a aparelhagem eletrônica.
 

Flight Simulator X

29 de abr. de 2012

Singapore Airlines registra crescimento em março
























A Singapore Airlines divulga outro mês de resultado operacional positivo. O mês de março de 2012 apresentou um crescimento de 10,4% na quantidade de passageiros transportados, comparando ao mesmo período do ano passado. A ocupação das aeronaves também aumentou: na região das Américas, passou de 73,4% (março de 2011) para 79,3% (março de 2012).
No Brasil, a companhia opera três voos semanais na rota São Paulo – Barcelona – Cingapura.

Azul é a companhia aérea com maior número de voos e destinos em um mesmo aeroporto


Com pouco mais de três anos de operação, a Azul Linhas Aéreas conquistou uma marca impressionante: é a companhia com maior número de voos e destinos atendidos a partir de um mesmo aeroporto – Viracopos, em Campinas. São 131 decolagens diárias (segunda a sexta) para 40 destinos diretos operados pela Azul em todo o Brasil.
Comparando as operações, as duas primeiras empresas posicionadas no ranking da Anac têm, respectivamente, 107 e 117 partidas diárias (segunda a sexta) a partir Congonhas para 20 destinos nacionais cada. A Azul já oferece o dobro de destinos, em voos diretos, além de conferir um maior número de operações diárias a partir de Viracopos.
Ainda, a companhia detém 85% de participação em todas as partidas de voos do aeroporto campineiro – a maior participação que Viracopos já atingiu com uma única empresa aérea em toda sua história. “Queremos oferecer em nosso hub o maior número de destinos para nossos Clientes, com opções de horários e conexões”, afirma Gianfranco Beting, diretor de Comunicação, Marca e Produto da Azul.
Destinos operados pela Azul em Viracopos: Aracajú, Araçatuba, Porto Seguro, Brasília, Cuiabá, São Paulo (Congonhas), Campo Grande, Caldas Novas, Belo Horizonte, Curitiba, Caxias do Sul, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro (Galeão), Rio de Janeiro (Santos Dumont), Goiânia, Foz do Iguaçu, Ilhéus, Juiz de Fora, Juazeiro do Norte, Joinville, João Pessoa, Bauru, Londrina, Manaus, Maceió, Maringá, Marília, Natal, Navegantes, Palmas, Porto Alegre, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Recife, São José do Rio Preto, Salvador, Teresina, Uberaba e Vitória.
 

Nave espacial sobrevoa Nova York

Avião faz pouso de emergência em praia da Bahia

Aluno e instrutor morrem em queda de monomotor no litoral de SP

28 de abr. de 2012

Bombeiros localizam avião que caiu no litoral de SP

Subcomissão da Aviação Civil debate indústria da aviação experimental

A Subcomissão Temporária sobre Aviação Civil realiza audiência pública, na próxima quarta-feira (2), às 14h, para discutir políticas públicas para o desenvolvimento da indústria da aviação experimental, voltada para a construção amadora de aeronaves. A reunião faz parte do ciclo de audiências públicas que debatem as políticas públicas para a aviação civil brasileira. A subcomissão funciona no âmbito da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
De acordo com a Associação Brasileira de Aviação Experimental (Abraex), a construção aeronáutica amadora já é uma realidade consolidada no Brasil. O país ocupa o 3º ou 4º lugar em número de aeronaves amadoras construídas ou em construção, sendo que à frente do Brasil encontram-se os Estados Unidos e a França.
Ainda segundo a Abraex, existem pelo menos 36 aviões KR2 sendo construídos neste momento no país. Só em Rio Claro/SP estão sendo construídos simultaneamente 7 aviões do projeto italiano KR2.
Para participar dos debates estão convidados o diretor do Departamento de Política de Sérvios Aéreos da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Ricardo Chaves de Melo Rocha; um representante da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cujo nome ainda será definido; o presidente da Associação Brasileira de Aviação Experimental (Abraex), Humberto Peixoto Silveira; o presidente da Associação Brasileira de Ultraleves (Abul), Gustavo Henrique Albrecht; e o presidente do Museu TAM Linhas Aéreas, João Francisco Amaro.

Agência Senado

PRÓTESE NA AVIAÇÃO

Indefinição sobre próximos leilões de aeroportos

Agência Estado
São Paulo -
 
São Paulo - O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, voltou a dizer nesta terça-feira que ainda não está definido quando serão realizados novos leilões de aeroportos nem quais seriam repassados para a iniciativa privada.

"Isso ainda não está definido e está sendo discutido dentro de um planejamento estratégico de longo prazo do governo. Obviamente isso é uma alternativa, mas precisamos ter uma visão de longo prazo para que possamos acertar nas nossas decisões não só de infraestrutura dos aeroportos existentes, de novos aeroportos (...) e também de qual o papel que terá a parceria do setor privado", disse na abertura da feira Airport Infra Expo, em São Paulo.

Sobre o plano de outorga, que estava previsto para ser concluído e divulgado no primeiro trimestre deste ano e agora passou para até o final do ano, ele disse que a mudança no cronograma ocorreu porque "todas essas coisas dependem da discussão de várias questões, questões técnicas, de avaliação de longo prazo". Ele não considera que a mudança no cronograma seja um atraso, mas "um aperfeiçoamento". "Este ano teremos um plano", disse.

De acordo com Bittencourt, agora estão sendo fechados os investimentos que serão destinados aos aeroportos regionais. "Estamos conversando com os Estados também, discutindo quais são os aeroportos nos quais vamos fazer os investimentos, já que não podemos investir nos 720 aeroportos existentes. Temos de priorizar os mais importantes, que sejam um polo de desenvolvimento", disse. Ele afirmou ainda que os investimentos por parte da Infraero nos seus 63 aeroportos estão todos em dia, "as obras estão andando normalmente".

Bittencourt disse que a ideia é estar até o final de 2014 com todos os aeroportos concedidos: os sob concessão exclusiva da Infraero e os aeroportos regionais com uma política de investimento já definida e em execução.

O ministro também voltou a dizer que os aeroportos brasileiros estarão preparados para receber o fluxo maior de passageiros esperado para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Brasil. "Se estamos atendendo o dia a dia, que cresce à ordem de dois dígitos há três, quatro anos, certamente atenderemos bem a Copa do Mundo, as Olimpíadas, a Rio+20 e outros eventos." De acordo com ele, no final do ano passado, a melhora da produtividade dos aeroportos da Infraero foi da ordem de 40%.

Questionado se a SAC já fez algum levantamento sobre obras que estão a cargo da construtora Delta, alvo de denúncias de envolvimento em um suposto esquema de corrupção, ele limitou-se a dizer que "a grande obra que tínhamos com a Delta era do novo terminal de Guarulhos, que foi construído e concluído dentro do prazo certo, em janeiro, e foi entregue dentro do preço acertado"

Secretário dos EUA tenta convencer Brasil a comprar caças

F-18 Super Hornet da Boeing é visto como azarão na concorrência


O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, fez nesta quarta-feira (25) no Rio de Janeiro um discurso entusiasmado tentando convencer o Brasil a adquirir caças norte-americanos, e afirmou que o comércio bélico entre as duas maiores economias das Américas representa uma "área madura para o crescimento".
O caça F-18 Super Hornet da empresa norte-americana Boeing é visto como azarão na concorrência para a compra de novos caças da Força Aérea Brasileira. A licitação tem um valor inicial em torno de U$ 4 bilhões ( R$ 7,5 bilhões), quantia a ser substancialmente ampliada com a manutenção e com encomendas posteriores.
A presidente Dilma Rousseff tem apresentado o caso como um marco na definição das alianças militares e estratégicas do Brasil nas próximas décadas, refletindo sua nova condição de potência econômica global.

O discurso de Panetta foi feito em visita à Escola Superior de Guerra, no Rio. Para ele, a compra iria fortalecer as indústrias brasileiras de armamentos e aviação, ao permitir que elas transformem suas parcerias com companhias dos EUA.

Esta oferta, que tem forte apoio do Congresso dos Estados Unidos, contém uma parcela de tecnologias avançadas sem precedentes, que é reservada apenas aos nossos aliados e parceiros mais próximos. Estou esperançoso de que o governo brasileiro afinal escolha adquirir o Super Hornet para ser o caça da nova geração para a sua Força Aérea. E elas teriam a melhor oportunidade de entrar nos mercados mundiais.
Mas a empresa francesa Dassault Aviation ainda é vista como favorita para a venda de 36 caças Rafale ao Brasil. A outra proposta na concorrência é a do caça Gripen, da sueca Saab.
O favoritismo da Dassault foi reforçado neste ano, quando a Índia disse que estava negociando a compra de 126 Rafales. Isso atenuou as preocupações existentes no Brasil a respeito do caça francês, que até então não tinha compradores fora da França.

Embraer

Em entrevista coletiva na terça-feira (24) em Brasília, o ministro da Defesa, Celso Amorim, reiterou que o Brasil ainda não tomou uma decisão a respeito dos caças. Mas pareceu insinuar que as preocupações brasileiras a respeito do compartilhamento de tecnologias pelos EUA não estão completamente resolvidas.
Ele também manifestou preocupações com o recente cancelamento de uma concorrência dos EUA, vencida pela Embraer e por seus sócios, para fornecer 20 aviões ao Afeganistão, num valor de 355 milhões de dólares.
O contrato foi suspenso por causa de aparentes irregularidades. Seria o primeiro da Embraer com as Forças Armadas dos EUA, e Amorim não escondeu sua decepção.
— Naturalmente, não posso dizer que a relação inteira vai depender desse exemplo em particular.
Esse não foi o primeiro revés para a Embraer nos EUA. Em 2006, Washington vetou a venda de aviões Super Tucano para o governo esquerdista da Venezuela. Os EUA tinham esse poder de veto por causa da tecnologia norte-americana incorporada aos aviões de fabricação brasileira.
Em outro incidente, em 2009, a Embraer disse ter sido temporariamente impedida de vender jatos comerciais à Venezuela por conterem sistemas norte-americanos de comunicação.
Os episódios geraram temores de que o Brasil enfrente restrições similares no futuro com a tecnologia a ser recebida da Boeing em caso de aquisição dos F-18.
Em sua primeira viagem ao Brasil como chefe do Pentágono, Panetta disse que os EUA querem ampliar o comércio de equipamentos militares de alta tecnologia, "num fluxo “em ambas as direções entre os nossos países".
Os EUA, garantiu Panetta, raramente negam licenças de exportação envolvendo o Brasil.

— Houve uma época em que os Estados Unidos desestimulavam o desenvolvimento da capacidade militar em países da América Latina e Central", disse Panetta em entrevista coletiva na terça-feira em Brasília. O fato é que hoje achamos o desenvolvimento desse tipo de capacidade importante (...). O que isso fará, eu acho, será promover a segurança nesta região.
O comércio bilateral entre EUA e Brasil totalizou cerca de U$ 74 bilhões (R$ 139 bilhões)  no ano passado, contra U$ 503 bilhões (R$ 947 bilhões) dos EUA com a China. Em 2009, a China superou os EUA como maior parceiro comercial do Brasil.

Pequeno avião de turismo cai e ocupantes morrem na Suíça

Monomotor caiu próximo à localidade de Tatroz, no cantão de Freiburg


Um pequeno avião de turismo caiu neste sábado (28) no cantão suíço de Freiburg causando a morte de todos seus tripulantes, entre cinco e seis pessoas, informou a Polícia local.
Trata-se de um aparelho monomotor que caiu próximo à localidade de Tatroz (Freiburg), depois de ter sobrevoado a região duas vezes, segundo indicaram testemunhas à agência de notícias suíça "ATS".
A porta-voz da Polícia de Freiburg, Donatella Del Vecchio, disse que o pequeno avião decolou da localidade de Blécherette, no cantão de Vaud, e se dirigia ao aeroporto de Ecuvillens, na França.
Nenhuma vítima foi por enquanto identificada e as causas do acidente são desconhecidas, acrescentou. Além disso, ela informou que 50 bombeiros foram mobilizados por cauda do perigo de incêndio relacionado com o combustível do pequeno avião, assim como para resgatar os corpos das vítimas.

25 de abr. de 2012

Pilotos da SATA Internacional desconvocaram primeiro período de greve



















Os pilotos da SATA Internacional, transportadora aérea que assegura as ligações do arquipélago dos Açores com o exterior, desconvocaram o primeiro período de greve, que deveria decorrer entre sexta-feira e domingo.A decisão foi revelada à Lusa por uma fonte ligada às negociações entre o sindicato que representa os pilotos e a administração da transportadora aérea açoriana.
Os pilotos da SATA Internacional decidiram a 12 de abril, por unanimidade, convocar uma greve de nove dias, repartidos por três períodos de três dias cada.
O primeiro período de greve deveria decorrer entre sexta-feira e domingo, o segundo período entre 11 e 13 de maio, coincidindo com a realização das Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, e o terceiro entre 18 e 20 de maio.
Na altura, os pilotos afirmaram, em comunicado, que "os períodos de greve só se concretizarão se, até ao seu início, os assuntos que fundamental esta deliberação não estiverem totalmente resolvidos de forma considerada satisfatória para os pilotos da SATA Internacional".
No comunicado, os pilotos referiam que a greve se devia ao facto de a administração da empresa "estar com uma atitude inqualificável de desprezo pelos compromissos que assume".
A administração da SATA e os representantes do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) estiveram reunidos na segunda-feira, em Ponta Delgada.
No final, os pilotos consideraram a reunião "inconclusiva", apesar de ter sido assegurada pela administração da empresa a não aplicação da redução remuneratória a partir deste mês

Senado debate participação dos Táxis Aéreos no setor da aviação civil




















A Subcomissão Temporária sobre Aviação Civil do Senado Federal (CISTAC) realizou nesta terça, 24, a oitava audiência pública do colegiado. Em pauta, políticas públicas para táxis aéreos, como parte do ciclo de debates que o Senado Federal promove sobre a aviação civil brasileira.
 
A CISTAC trouxe ao debate para todo o país informações de um setor importante para a integração do Brasil. O próprio senador Vicentinho Alves, que durante anos exerceu a profissão de aviador na região amazônica, destaca que “é o táxi aéreo que atende desde as plataformas de petróleo até a população dos locais mais distantes do país, como a própria região norte do Brasil”.
 
“O passageiro das grandes companhias aéreas na grande maioria das vezes desconhece que o setor dos táxis aéreos é amplo. O táxi aéreo é responsável pelo transporte remunerado de executivos, enfermos, cargas e valores de forma não regular; e, tudo isso, demanda uma estrutura operacional de alta complexidade”, afirma o parlamentar tocantinense.
 
Sobre esta demanda complexa estrutural e logística, a audiência pública da Subcomissão de Aviação Civil entende que o setor de táxis aéreos investe, ainda, na formação de pilotos em extenso programa de treinamento e permanente qualificação.
 
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Táxis Aéreos, Milton Arantes, 150 empresas de táxis aéreos, devidamente homologados, operam aproximadamente 1500 aeronaves, transportando mais de um milhão e duzentos mil passageiros por ano e gerando 250.000 empregos diretos e indiretos. “Um mercado forte”, diz.
 
“Os táxis aéreos brasileiros arrecadam mais de um bilhão de reais em tributos, isso sem mencionar a qualificação de milhares de jovens pilotos, que, posteriormente, poderão trabalhar nas linhas aéreas regulares. Dessa forma, os táxis aéreos representam uma indústria que, literalmente, movimenta e transporta uma importante parte da economia brasileira, ao mesmo tempo em que cumpre uma relevante função social, pois igualmente atende a população carente, em regiões onde a presença do transporte aéreo representa questão de vida ou morte”, pontua Milton.
 
Além dos números de atuação, a CISTAC trouxe mais informações ao conhecimento de representantes de órgãos públicos, ligados à estrutura federal, que participaram da audiência. Registraram na reunião um universo além do conhecimento público que se concentra na reclamação que as empresas de táxis aéreos fazem de que “estariam relegadas a um segundo plano pelas autoridades aeronáuticas brasileiras”.
 
“É imprescindível que haja melhoria no atendimento de aeronaves e passageiros; que seja garantida a segurança dos sítios aeroportuários, e, principalmente, que seja revista a atual legislação ou mesmo criada uma nova, no sentido de atender as necessidades de crescimento do setor, e que lhe garanta ao menos uma segurança jurídica quanto ao futuro de suas operações”, pontuou o presidente da Subcomissão, senador Vicentinho Alves.
 
Os convidados para a audiência – Fernando Alberto dos Santos, representante do Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo; Rogério Teixeira Coimbra, secretário de Política Regulatória da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República; Milton Arantes Costa, presidente da Associação Brasileira de Táxis Aéreos; e Ricardo Catanant – superintendente de regulação econômica e acompanhamento de mercado da agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) – debateram durante duas horas e meia sobre quais políticas o governo pretende implementar para contornar os problemas apontados pelas empresas.
 
Os convidados questionaram à Secretaria de Aviação Civil (SAC) se a secretaria é favorável que empresas de táxis aéreos passem da categoria de prestadores de serviços aéreos públicos para a categoria de transporte aéreo privado e ainda cobraram da SAC, uma vez que a secretaria trabalha com o desenvolvimento do setor aeroportuário nacional, a inclusão dos táxis aéreos dentro desse projeto.
 
Perguntas também foram endereçadas à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) sobre a reabertura das regionais da ANAC que foram fechadas por falta de pessoal especialmente na região norte. E não apenas as regionais foram motivo de questionamentos.
 
“Os táxis aéreos vêm sendo ameaçados de serem retirados de importantes aeródromos e aeroportos federais, como é o caso do Campo de Marte, Jacarepaguá, Congonhas, etc., especialmente devido a falta de uma política clara de incentivo ao setor, ao mesmo tempo em que os valores das taxas aeroportuárias e das concessões de hangares estão se tornando cada dia mais proibitivo para empresas aéreas de médio e pequeno porte.”, apontou a ABTaer.
 
Tanto ANAC, quanto SAC encaminharão respostas aos questionamentos apresentados na audiência. Ao fim das vinte audiências públicas previstas até o fim do ano, a Subcomissão preparará relatório completo que será encaminhado à Presidente da República, Dilma Rousseff.
  


Avião particular : uma "ferramenta de trabalho"




















Antes considerado um luxo, avião particular já é visto como uma necessidade por profissionais que se deslocam com frequêcia
 
Nos últimos quatro anos, a aviação executiva no Brasil cresceu 32%, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Entre outros fatores, o aumento se deve a uma mudança de percepção do mercado brasileiro acerca das aeronaves privadas, que passaram a ser vistas como um investimento que gera economia de tempo e dinheiro, e tem despertado o interesse não só de grandes executivos, mas de médios empresários e até de profissionais liberais. “O mercado brasileiro amadureceu, um avião privado é uma ferramenta de trabalho”, explica Philipe Figueiredo, diretor de Vendas de Aeronaves da Líder Aviação.
 
“Ferramenta” que tem facilitado a vida de muitos executivos e empresários, o avião particular pode trazer ainda mais benefícios para empresários do agronegócio, que precisam transitar não só por capitais e grandes cidades, mas por regiões remotas e de difícil acesso. Responsáveis por um dos principais setores da economia nacional, muitos produtores rurais sofrem com as dificuldades de se deslocar por um país de dimensões continentais, com as mais diversas realidades no que diz respeito à infraestrutura de transporte.
 
Apesar dos crescentes investimentos públicos na aviação, a maioria das pistas de pouso do Brasil ainda não é pavimentada, impossibilitando sua utilização por aeronaves comerciais. Além disso, ao se deslocar por terra, o empresário muitas vezes precisa encarar rodovias em condições precárias. Mais do que um “luxo”, adquirir um avião é uma forma de evitar imprevistos e ganhar agilidade nos deslocamentos. “Uma aeronave própria proporciona ao empresário voar de uma fazenda a outra, diretamente, com conforto e privacidade, sem gastar horas em deslocamentos por terra ou esperando em aeroportos comerciais”, afirma Philipe Figueiredo.
 
Referência no setor, a Líder Aviação oferece uma grande variedade de aviões versáteis, seguras e capazes de operar em qualquer tipo de pista. Nesta edição do Agrishow, o stand da empresa expõe duas aeronaves: o Baron G58 e o King Air C90GTx, ambos fabricados pela norte-americana Hawker-Beechcraft, representada com exclusividade no Brasil pela Líder Aviação.
 
Baron G58:
 
Com mais de 7.000 aeronaves vendidas, o Baron G58 é exemplo de performance, confiabilidade, robustez estrutural e versatilidade. Sua grande flexibilidade operacional inclui a capacidade para operar em pistas curtas e não pavimentadas, que são a grande maioria no Brasil. Além disso, possui baixos custos operacionais e uma garantia que só a Hawker Beechcraft pode oferecer.
 
King Air C90GTx: 
 
O King Air C90GTx é a última evolução da tradicional série 90 do turboélice King Air. O novo King Air C90GTx apresenta impressionantes avanços de performance e carga, ao mesmo tempo que mantém os atributos que o tornaram um grande sucesso de vendas no Brasil e no mundo.
 
SOBRE A LÍDER AVIAÇÃO
 
A Líder Aviação é a maior empresa de aviação executiva da América Latina. Fundada em Belo Horizonte (MG) há mais de 53 anos, conta com 2000 colaboradores e está presente em 22 aeroportos no país, com 23 hangares e 21 bases de atendimento aeroportuário. A empresa é líder de mercado em todos os segmentos em que atua e possui uma frota de 63 helicópteros e 32 aviões. 
 
Com ampla experiência no mercado de aviação executiva, já vendeu quase 700 aeronaves, entre aviões e helicópteros, novos e semi-novos. Possui a melhor estrutura de apoio a vendas da América Latina, prestando também os serviços de assessoria na importação e nacionalização das aeronaves comercializadas, o que garante um alto grau de especialização e excelência para oferecer sempre a melhor solução para o cliente.
 
Representante exclusiva no Brasil da Hawker Beechcraft Corporation (HBC), empresa líder mundial em fabricação, design, vendas e suporte de produtos e serviços para aviação executiva e missões especiais. Sediada em Wichita (Kansas, EUA), com 75 anos de experiência e uma rede mundial com mais de cem centros de serviços próprios e autorizados. Desde sua fundação, em 1932, a empresa já entregou mais de 54 mil aeronaves para vários países, comprovando a qualidade, confiabilidade, alta performance e segurança de seus produtos.
 
Esta sólida parceria entre a Líder Aviação e a HBC oferece ao mercado brasileiro a mais completa e moderna linha de aeronaves executivas, com modelos a jato (Hawker 4000, Hawker 900XP e Premier IA), turboélices (King Air 350i, King Air 350ER, King Air 250 e King Air C90GTx) e a pistão (Baron G58 e Bonanza G36). Os clientes contam também com o Support Plus, programa gerenciado de manutenção que garante a previsibilidade e a redução significativa de custos, podendo cobrir peças e mão de obra. Este programa abrange até mesmo itens consumáveis e já possui mais de 500 aeronaves inscritas, desde seu lançamento em 2002.

Ministro da Aviação confirma modernização de aeroportos
















O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, afirmou nesta terça-feira, em coletiva à imprensa, que nenhum aeroporto brasileiro tem qualidade suficiente para competir com qualquer similar na Europa, Ásia e Estados Unidos. Em contrapartida, disse que o problema pode ser resolvido no médio prazo, e que o objetivo de sua gestão é fazer com que, pelo menos um aeroporto, tenha qualidade internacional. "É um setor em que a capacitação e a qualidade do serviço de gestão e consultoria estão disponíveis no mercado", afirmou durante o evento Airport Infra Expo, em São Paulo.
Bittencourt manteve o silêncio em relação às próximas licitações que devem ocorrer, sem dar prazos ou possíveis aeroportos que poderão ser entregues à iniciativa privada. "Isso ainda não está definido e está sendo discutido dentro de um planejamento estratégico de longo prazo do governo. Obviamente isso é uma alternativa, mas precisamos ter uma visão de longo prazo para que possamos acertar nas nossas decisões não só de infraestrutura dos aeroportos existentes, de novos aeroportos (...) e também de qual o papel que terá a parceria do setor privado", disse.
O ministro ainda disse que a ideia da SAC é, até 2014, ter todos os aeroportos concedidos: tanto os que estão sob concessão exclusiva da Infraero quanto os aeroportos regionais que já contam com uma política de investimento  definida e em execução.
De acordo com Bittencourt, agora estão sendo fechados os investimentos que serão destinados aos aeroportos regionais. "Estamos conversando com os Estados também, discutindo quais são os aeroportos nos quais vamos fazer os investimentos, já que não podemos investir nos 720 aeroportos existentes. Temos de priorizar os mais importantes, que sejam um polo de desenvolvimento", disse. Ele afirmou ainda que os investimentos por parte da Infraero nos seus 63 aeroportos estão todos em dia, "as obras estão andando normalmente".
Questionado novamente sobre o cumprimento dos prazos das obras para a Copa de 2014, o ministro reproduziu seu discurso de sempre: que o país estará preparado para receber o fluxo de passageiros. "Se estamos atendendo o dia a dia, que cresce à ordem de dois dígitos há três, quatro anos, certamente atenderemos bem a Copa do Mundo, as Olimpíadas, a Rio+20 e outros eventos." De acordo com ele, no final do ano passado, a melhora da produtividade dos aeroportos da Infraero foi da ordem de 40%.
Delta - Bittencourt foi questionado se a SAC já fez algum levantamento sobre obras que estão a cargo da construtora Delta, alvo de denúncias de envolvimento em um suposto esquema de corrupção com o contraventor Carlinhos Cachoeira, e limitou-se a dizer que "a grande obra que tínhamos com a Delta era do novo terminal de Guarulhos, que foi construído e concluído dentro do prazo certo, em janeiro, e foi entregue dentro do preço acertado"

Embraer, Boeing e Fapesp iniciam estudos para criação de biocombustível para aviação



















Discussões vão até novembro e servirão para a criação de um centro de pesquisas em São Paulo. Empresas querem reduzir emissões de gás carbônico pela metade até 2050

Começa nesta quarta-feira o primeiro de oito encontros realizados entre a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e as empresas de aviação Embraer e a americana Boeing, em São Paulo. A iniciativa tem um objetivo ambicioso: dar os primeiros passos para o desenvolvimento de uma indústria capaz de abastecer os aviões com biocombustível. A alternativa seria capaz de reduzir, em alguns casos, até 80% da emissão de gases que aceleram o efeito estufa. Um novo centro de pesquisa será criado no estado de São Paulo a partir dos encontros que vão até novembro e contam com o financiamento de 600.000 dólares, metade vinda da Fapesp e o restante dividido entre as duas empresas.

O encontro em São Paulo reúne cientistas e representantes da indústria da aviação, como a fabricante de motores GE (General Electric), dos Estados Unidos, e a operadora brasileira de linhas aéreas Azul. De acordo com Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, a série de encontros pretende identificar os desafios para a produção do biocombustível para a aviação. Os cientistas ainda não sabem, por exemplo, se vão usar a cana-de-açúcar ou outra matéria prima.

Sem escala — O esforço para a produção do biocombustível para a aviação (Embraer, Boeing e Airbus assinaram em março um acordo de cooperação nessa área) é crescente. Vários voos experimentais foram feitos nos últimos anos utilizando uma mistura de 30% do combustível biológico com o fóssil. Por exemplo, a Boeing organizou em 2011 o primeiro voo intercontinental de uma aeronave, um Boeing 777, usando uma mistura de biocombustível. A rota escolhida foi entre a Cidade do México e Madri.

O problema, contudo, é que o biocombustível para aviação ainda não pode ser produzido em escala industrial, apenas em pequenas quantidades. "O Brasil tem experiência com cana-de-açúcar para a produção de biocombustível e uma indústria viável", diz Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil. "Vamos explorar o que é aplicável ao setor da aviação."

Caminho inverso — Apesar de ser pioneiro no desenvolvimento de biocombustíveis, o exemplo brasileiro do bioetanol, fabricado a partir de cana-de-açúcar desde a década de 1970, não poderá ser seguido. "A indústria brasileira desenvolveu motores para o novo combustível", explica Alexandre Tonelli, gerente de projetos de combustíveis alternativos da Embraer. O desafio para a aviação é o contrário. "Temos que desenvolver um novo biocombustível para os motores de avião que já existem." Isso ocorre porque a vida útil dos motores de avião é bem maior que a dos carros. "Seria economicamente inviável trocar o motor das 24.000 aeronaves circulando no mundo", diz o diretor de pesquisa da Boeing, Bill Lyons. "Em média, esses motores duram 50 anos."

De acordo com Mauro Kern, vice-presidente de Engenharia e Tecnologia da Embraer, o novo combustível deverá se adaptar à rede de distribuição que já existe e ser capaz de se misturar com o combustível fóssil. "Isso, sem fazer com que os aviões consumam mais. Pelo contrário, a ideia é que sejam cada vez mais econômicos."
Kern não sabe dizer quando o combustível limpo terá condições de ser produzido em escala industrial. "É um processo lento e que depende de muitas regulações", diz. "O estudo vai começar agora", diz Brito Cruz, da Fapesp. 
 


EMBRAER - Assina MOU com a ICBC Financial Leasing da China

O acordo cria oportunidades de financiamento para a venda de jatos comerciais e executivos da Embraer na China e em outros mercados. Pelo MoU, o apoio total do programa pode chegar a USD 2,5 bilhões ao longo dos próximos cinco anos
 São José dos Campos - SP,  abril de 2012 – A Embraer e a ICBC Financial Leasing Co., Ltd. (ICBC Leasing), da China, assinaram hoje um Memorando de Entendimento (MoU) para financiamento e leasing de aeronaves. O acordo cria oportunidades de financiamento para a venda de jatos comerciais e executivos da Embraer na China e em outros mercados. Pelo MoU, o apoio total do programa pode chegar a USD 2,5 bilhões ao longo dos próximos cinco anos.

A ICBC Leasing começou a atuar em 2007 como uma subsidiária integral do Industrial and Commercial Bank of China, o maior banco do mundo em capitalização de mercado. A empresa de leasing tem mais de 70 jatos em seu portfólio.

“O rápido desenvolvimento da economia chinesa resultou em altas taxas de crescimento da aviação regional e executiva, tornando-a um dos maiores mercados potenciais do mundo. A Embraer prevê uma demanda de 430 jatos comerciais de até 120 assentos e 635 jatos executivos na China durante os próximos dez anos”, disse Paulo Cesar Souza e Silva, Presidente da Embraer, Aviação Comercial. “A cooperação com a ICBC Leasing reforça o reconhecimento, por parte das empresas chinesas de leasing, da forte presença da Embraer na aviação regional e do sólido crescimento da fabricante brasileira no setor executivo. Estamos honrados com esta parceria com a ICBC Leasing, uma importante empresa no mercado.”

“A ICBC Leasing tem o compromisso de ser uma instituição líder mundial em leasing financeiro por meio do desenvolvimento diversificado de negócios, inclusive na aviação. A aliança estratégica com a Embraer representa um avanço importante no segmento de negócios de aviação da empresa e demonstra nossos esforços para contribuir com o desenvolvimento da aviação regional e executiva na China. Esperamos estabelecer uma parceria ganha-ganha por meio da integração de serviços de leasing financeiro com organizações do setor e da união de forças”, disse Cong Lin, CEO da ICBC Leasing.

Desde a entrada no mercado chinês em 2000, a Embraer recebeu 153 encomendas firmes de jatos comerciais e executivos de clientes chineses, com mais de 110 aeronaves entregues e em operação. A empresa possui cerca de 76% de participação no mercado de jatos comerciais de até 120 assentos na China.


Sobre a ICBC Financial Leasing Co., Ltd.

Fundada em 2007 com um capital registrado de USD 1,27 bilhões (RMB 8 bilhões), a ICBC Financial Leasing Co., Ltd., é uma subsidiária integral do Industrial and Commercial Bank of China, com negócios que abrangem as áreas de aviação, barcos, grandes equipamentos, etc. A ICBC Leasing é hoje a maior instituição de leasing da China, com valor de ativos superior a USD 15,87 bilhões (RMB 100 bilhões). A Empresa é a primeira instituição aprovada pela Comissão Reguladora de Bancos da China para ter negócios focados em leasing financeiro dentro do sistema bancário. Além disso, é a primeira empresa na China a executar leasing de aeronaves estruturado em zona franca. Até o momento, possui mais de 70 jatos no portfólio, com planos de expandi-lo para 250 jatos até 2014

F/A-18 - Um “Vespão” de Ferrão Afiado e Olhos Bem Atentos



















Herdeiro da tradição de aeronaves de combate que reúnem em um mesmo conceito robustez e versatilidade, o Boeing F/A-18 E/F Super Hornet tem uma folha de serviço de veterano, mas, ostenta impecável forma de um jovem cadete. Essa “disposição ao front” dá-se graças a um competente programa de incorporação constante de atualizações, upgrades e novas tecnologias. Em 2006, o F/A-18 concluiu o programa de substituição do Grumman F-14 Tomcat, aeronave imortalizada no filme Top Gun – Ases Indomáveis, e responsável por despertar a vocação de toda uma geração de aviadores. A missão de substituir uma lenda não era das mais fáceis, porém, o êxito do projeto foi tal que, não só re-equipou a linha de frente de combate da Força Aeronaval Americana, como também, elevou sobremaneira a capacidade de multi-funções da aviação da US Navy e do Marine Corps.

Dois motores com custo inferior a um F-16

Da criação deste caça multirole, até os dias de hoje, a Boeing tem conduzido uma modernização tão completa e significativa que as aeronaves em operação na atualidade revelam um novo avião, se comparados aos primeiros a entrar em serviço¹, seja no aspecto de aerodinâmica e desempenho em voo, aviônicos, motorização, radar, sensores, links e integração de diferentes sistemas de armas, o que culminou em uma impressionante eficiência e disponibilidade, que resultaram em um custo operacional por hora voada cada vez mais reduzido.

No quesito manutenção e disponibilidade, os números estatísticos são de chamar a atenção. Com apenas 3 níveis de manutenção, o avião permanece em missões por mais tempo e, chegado o momento de cumprir os programas mais complexos de revisão ou reparos, retorna muito rapidamente à linha de voo. Para se ter uma idéia, uma troca completa de motor dura menos de 60 minutos com a utilização de apenas 4 tipos de ferramentas de uso padrão, e o reabastecimento e armamento para uma missão de escolta, por exemplo, não excede os 35 minutos, com o envolvimento de não mais que sete profissionais, entre manutenção e material bélico.

A versatilidade e robustez do “conjunto da obra” podem ser ilustradas com duas características curiosas: as distâncias mínimas para operações de pouso e decolagem, e a ausência de qualquer limitação do regime de potência. O caça da Boeing armado com 2 AIM-9 Sidewinder e 2 AIM-120 AMRAAM decola em apenas 440 metros e pousa em 780 metros (2)¹ . Praticamente em uma “pista de aeroclube”. Quanto ao uso dos motores, nenhuma restrição quanto a limitações de regime. Pode-se se ir direto do idle a full afterburner (ou seja, da “marcha lenta” à máxima potência de pós-combustão) sem medo de danos às turbinas, ou falha de resposta.

Quanto à discussão sobre as vantagens e desvantagens de um caça com um ou dois motores, principalmente levando-se em conta o custo operacional, e em uma realidade de restrições orçamentárias, é importante comentar sobre os números aos quais DefesaNet teve acesso. Eles revelaram a partir de relatórios oficiais que, nos dias de hoje, o custo de uma hora de voo de um Super Hornet, uma aeronave equipada com 2 motores F414-GE-400 que oferecem 44.000 lbs de empuxo, é mais barato que o de um F-16, caça monomotor da General Dynamics Lockheed Martin equipado com um turbofan F110-GE-129 no Block 50, ou o F100-PW-229 no Block 52, que disponibilizam 29.588 lbs e 29.160 lbs de empuxo, full afterburner respectivamente.
          
Um veterano em constante estado da arte

Do mais recente incremento de novas tecnologias, saído da linha de montagem em St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos, a incorporação de pods de armamentos e tanques conformais que se estendem ao longo da fuselagem, incrementam a capacidade aerodinâmica e dão o toque Stealth – capacidade furtiva – ao Super Hornet, reduzindo ainda mais a já baixa RCS frontal – assinatura radar.

A evolução no cockpit, e que até já foi apresentada no Brasil, tem como ponto alto o LALCD – Large Area Liquid Crystal Display, com função touch-screen, que reduz em muito o work load do piloto, uma vez que traz de forma condensada, integrada e intercambiável todas as informações nas diferentes configurações operacionais (navegação, combate ar-ar, ar-superfície, data link, TFLIR, monitoramento de sistemas e motores, etc.), e por substituir vários displays, traz também a vantagem da redução do custo por unidade.
          
O conceito Locked – Loaded – Linked definido pela equipe industrial do projeto na Boeing, pode ser bem compreendido ao se utilizar os sistemas integrados embarcados em conjunto com os recentes pods de designação de alvos, bombas inteligentes e mísseis de última geração (o que fizemos na condição SIM em voo e nos exercícios de treinamento no simulador). A harmonia entre armas e informações de SA – situational awareness, consciência situacional – fornecidas pela atuação combinada do radar APG-79 AESA – Active Electronically Scanned Array, ou radar de varredura eletrônica ativa, o JHMCS – capacete com sistema de aquisição de alvos integrado, IRST e ATFLIR – rastreamento e visualização de alvos por infravermelho, respectivamente – junto ao MIDS (Link-16) asseguram a este “Vespão” que seu ferrão continue bem afiado e seus olhos bem atentos.
          
A definição de multirole do Super Hornet vai bem além do conceito técnico da expressão, uma vez que além do desempenho de funções múltiplas “normais”, pode assumir até mesmo a função tanker, reabastecendo em voo outras aeronaves, sem que para isto seja necessária qualquer conversão ou alteração de sua estrutura ordinária ou sistemas.

O F/A-18 é uma aeronave altamente testada, com a incrível marca de 166.000 horas em combate. A estrutura de cada caça prevê um ciclo de vida da ordem de 9.500 horas de voo, e a permanência em serviço ativo do modelo na Marinha Americana será, a princípio, até 2035. A futura incorporação do JSF – Joint Strike Fighter – F-35, está concebida dentro da operação conjunta com o Super Hornet, onde a relação do inventário seria de 2 F/A-18 para 2 F-35, atuando concomitantemente.
          
Esse é o Boeing F/A-18 Super Hornet, e nós voamos a versão F na Base Naval de Oceana, Virgínia. A primeira vez de uma equipe de jornalismo especializado estrangeira em voos de teste no espaço aéreo dos Estados Unidos da América.

O “nosso” Esquadrão

A forma com que os oficiais comandantes nos recepcionaram já anunciava o padrão de todos dentro do VFA-106 Gladiators, um alto nível de profissionalismo aliado a uma gentileza e boa vontade constante em nos oferecer amplo acesso aos mínimos detalhes do Super Hornet. Tivemos a clara percepção de que, a distinta maneira com que fomos integrados ao grupo, reflita o momento de pré-disposição do Governo Americano em estabelecer laços de parceria com o Brasil, em um nível mais amplo e aprofundado.

O VFA-106 Gladiators, sob o comandado do CDR (Commander, posto equivalente à Capitão-de-Fragata) Scott Knapp, é responsável pela conversão, treinamento e adaptação de pilotos nos F/A-18C/D e nos Super Hornet F/A-18E/F que voarão na Frota do Comando de Caça e Ataque da Força Aeronaval do Atlântico, CSFWL, que tem como seu Commodore, o CAPT (Captain, posto equivalente à Capitão-de-Mar-e-Guerra) Paul Gronemeyer. A estrutura da SFWL – Strike Fighter Wing Atlantic – é a maior da Marinha Americana, com 18 unidades voando mais de 300 aeronaves, sendo seis variantes do F/A-18 Hornet e Super Hornet. Fica baseada em Oceana e abriga também a SFWSL – Strike Fighter Weapons School, Atlantic – que conduz o Strike Fighter Advanced Readiness Program (SFARP), uma espécie de pós-graduação em táticas e sistemas de caça e ataque, na qual os pilotos passam duas semanas estudando, primeiramente em suas próprias unidades, 18 conteúdos que abrangem sistemas de armas da aeronave, táticas e seu emprego no F/A-18, tudo conduzido por um instrutor designado da SFWL. Alcançada a aprovação nesta fase, as tripulações tem mais uma semana, onde realizam os primeiros cinco voos de 15, do SFARP, para depois seguirem para a NAS Fallon onde poderão aprimorar em enfrentamentos com “adversários” suas habilidades para as futuras operações reais.

O padrão de excelência é mantido com constância, a fim de manter as tripulações prontas ao emprego imediato em terra ou embarcadas em porta-aviões, seja quais forem as condições de tempo, dia ou noite, parte do trabalho do oficial de operações, CDR John "Gabby" Wise, um grande camarada e excelente piloto (vocês poderão ler sobre isso no artigo sobre meu “engajamento” com Gabby no treinamento no simulador em rede).

(1) Do F/A-18A/B e C/D Hornet, carinhosamente chamado de Legacy - legado, ao Super Hornet F/A-18E/F há uma longa estrada, e que ainda não chegou ao fim. Destaque-se aqui a grande confusão do público em geral quanto aos “F’s”. A aeronave em disputa no FX-2, em curso, é o F/A-18E/F, que tanto embora tenha absorvido toda a experiência obtida com o pequeno Hornet, é um completo redesenho sobre o conceito original, tendo uma estrutura 25% maior e mais eficiente, mais potência e uma suíte de aviônicos de última geração. Desfeita qualquer confusão, ainda assim, o Super Hornet F/A-18E/F já mudou muito, e continua sempre incorporando novas tecnologias.

RAFALE International se Encontra com Empresários e Instituições Acadêmicas em PORTO ALEGRE

















São Paulo,  abril de 2012 – O Consórcio RAFALE International, formado pelas empresas DASSAULT Aviation, SNECMA, do Grupo SAFRAN, e THALES, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), por meio do Comitê Gaúcho da Indústria de Defesa e Segurança, promove no próximo dia 25, quarta-feira, o evento Rafale Technology Workshop: Oportunidades para o Rio Grande do Sul.

A iniciativa visa incentivar acordos bilaterais em benefício da indústria local e a ratificação de parcerias acadêmicas que serão parte do processo de cooperação industrial que integra a proposta francesa para o Brasil. A França é o único concorrente do F-X2 a oferecer o compartilhamento de tecnologia sem restrições para o governo brasileiro, empresas e organizações locais. O projeto de compartilhamento de tecnologia e contrapartidas vai abranger mais de 160% do contrato de compra da aeronave.

Para o representante do Consórcio RAFALE International no Brasil, Jean-Marc Merialdo, o evento é uma grande oportunidade para reforçar o interesse do Consórcio na região. “Já temos algumas parcerias no Rio Grande do Sul, mas sabemos que ainda há espaço para ampliar o envolvimento da indústria e das universidades. Queremos que os gaúchos também sejam parte do processo de produção dos caças RAFALE, caso sejamos os escolhidos pelo Governo brasileiro.”

Além das palestras dos executivos da Dassault Aviation, o evento Rafale Techonology Workshop: Oportunidades para o Rio Grande do Sul terá a presença da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Estado do Rio Grande do Sul – SDPI e do Comitê Gaúcho da Indústria de Defesa e Segurança (COMDEFESA-FIERGS), que irão falar sobre o potencial e as oportunidades de negócios para o Rio Grande do Sul. A expectativa é que sejam assinadas novas cartas de intenção durante o evento, que se somarão às mais de 70 já protocoladas com cerca de 50 entidades/empresas brasileiras.

Sobre o RAFALE International

RAFALE International é uma joint-venture (G.I.E Groupement d'Intérêt Economique), constituída pela Dassault Aviation, Snecma e Thales para  promover a aeronave de combate Rafale a clientes internacionais. Imagens, vídeos e mais informações: www.rafale.com.br.

FAB relembra participação na 2ª Guerra e celebra Dia da Aviação de Caça

















A Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, foi palco das comemorações alusivas ao Dia da Caça, promovidas pelo 1° Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA). A cerimônia, realizada no domingo (22/04), contou com a participação do Ministro da Defesa, Celso Amorim, e do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, além de aficionados pela Aviação de Caça. Marcado como o "Dia D" da Aviação Brasileira, 22 de abril é a data em que a Força Aérea relembra a campanha dos pilotos brasileiros na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.
Na solenidade, salva de tiros, imposiçao de coroa de flores, sobrevoo de caças e hasteamento da flâmula do Grupo de Caça remetiam aos heróis que representaram o Brasil na luta contra o nazismo, particularmente o então Tenente-Coronel Nero Moura, comandante da únidaà época do conflito.
O evento também homenageou militares da Aviação de Caça. Dentre os agraciados, estava o Tenente-Coronel Marco Antonio Fazio, Comandante do 1°GAVCA, que recebeu a Medalha Mérito Operacional Nero Moura e ressaltou o orgulho em estar ocupando hoje o cargo que antes foi de Nero Moura. "Ser agraciado com esta medalha é uma honra. É um legado de probidez, honradez é um privilégio ostentar isso no meu peito", afirmou.
O Major-Brigadeiro do Ar Rui Moreira Lima, também presente na cerimônia, comentou que sua atuação corajosa tanto na Segunda Guerra quanto na própria Força Aérea foi influência de seu pai. "O que eu fiz foi defender a minha Pátria, que é obrigação não só do soldado, é de todos", citando elementos que hoje são o legado dos novos "caçadores" da Força Aérea.
O Ministro Celso Amorim destacou a importância estratégica da Caça na defesa do país. "A Aviação de Caça é absolutamente fundamental na defesa do país. É muito importante modernizar o equipamento que temos como adquirir novo equipamento, acompanhado de grande transferência de tecnologia, capacidade de produção no próprio país", disse o ministro,  ao mensionar a compra de novas aeronaves e a modernização do caça AMX.
HOMENAGEM - Em seu discurso, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, lembrou o empresário Fernando de Arruda Botelho e a importância de seu trabalho junto à memória da aviação brasileira. "Era um mecenas da aviação. Quis o destino que ele partisse no mês em que a aviação de Caça Brasileira comemora a sua data mais importante. Abril é o mês do heroísmo, é a data de lembrar e homenagear um homem que dedicou a vida à Aviação Brasileira".


Flight vence licitação da Aeronáutica para avião não tripulado

















A Flight Technologies venceu uma licitação para desenvolver tecnologias avançadas de decolagem e pouso automáticos para a Aeronáutica, com contrato de R$ 1,3 milhão. A companhia atua no desenvolvimento de equipamentos eletrônicos [aviônicos] integrados para aeronaves leves e veículos aéreos não tripulados [Vant].
Esse contrato é parte de um projeto mais amplo da Aeronáutica, batizado de sistema de decolagem e pouso automáticos para veículo aéreo não tripulado [DPA-Vant], com investimento total de R$ 4,5 milhões, para desenvolvimento em dois anos, informou o coordenador do projeto no departamento aeroespacial, Flávio Araripe. O valor será coberto integralmente pela Financiadora de Estudos e Projetos [Finep]. O software embarcado do Vant está sendo desenvolvido pela Boassan Computação Científica.
Gerenciado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, o projeto conta com o apoio do Ministério da Defesa e a participação do Centro Tecnológico do Exército e do Instituto de Pesquisas da Marinha.
O desenvolvimento de um sistema de decolagem e pouso automáticos é uma nova fase do projeto Vant, iniciado em 2005 pelo departamento aeroespacial. Do trabalho resultou a concepção de um sistema de navegação e controle para esse tipo de veículo.
"A empresa foi contratada para fazer toda a parte de inteligência do sistema, ou seja, as leis e algoritmos de controle da aeronave, elementos essenciais para o sucesso da técnica de pouso e decolagem automáticos", explicou o presidente da Flight, Nei Brasil. Araripe, coordenador do projeto, diz que o conhecimento que a Flight demonstrou em projetos anteriores, realizados em conjunto com a Aeronáutica e o Exército, foi decisivo para a inclusão da empresa nessa nova fase de desenvolvimento.
A participação da Flight inclui a definição de plano de desenvolvimento e de requisitos de integração de sistemas embarcados e dos sensores nas plataformas de voo das aeronaves Acauã e Harpia. A plataforma a ser usada para testar o sistema de decolagem e pouso automático em voo, segundo o presidente da Flight, continuará sendo o veículo Acauã, desenvolvido na década de 80 pela Aeronáutica e que já realizou cerca de 70 voos para o projeto Vant.
A tecnologia que envolve o software de navegação, controle e guiagem do Vant da Aeronáutica foi desenvolvida pela Avibras em parceria com a Flight. "A Avibras, que é a proprietária intelectual de 40% do projeto Vant, trabalha no desenvolvimento de seu próprio veículo, o Falcão, um exemplo claro de "spin off" [cisão e transferência de tecnologia] do setor aeroespacial e de defesa, pois aplicou o conhecimento adquirido no projeto da Aeronáutica para criar um produto inovador", afirma o presidente da Flight.
A empresa também acaba de fechar uma nova parceria com a Avibras para o projeto do Vant Falcão, que prevê o desenvolvimento do software de supervisão, navegação, guiamento e voo do veículo. O trabalho contempla ainda a integração do software nos sistemas embarcados do Vant e um sistema novo, de estabilização da aeronave e de gerenciamento de falhas e supervisão de voo.
Fundada em 2003 por dois engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Flight foi a primeira empresa a instalar-se na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial). Seus principais clientes são a Aeronáutica, o Exército e a Avibras. Para a Polícia Militar de São Paulo, a Flight está finalizando a certificação de um display multifunção, usado em helicópteros para fazer navegação urbana.
A Flight tem 25 funcionários e prevê faturar R$ 6 milhões este ano. A companhia trabalha para ser uma fabricante aeronáutica especializadas em Vants, diz Brasil.
A empresa já produz mini-Vants de 6 quilos (Hórus 100), portáteis e que podem ser lançados à mão, e também de 100 quilos (Hórus 200), ambos já vendidos para o Exército. "O Hórus 100 também tem aplicação civil no setor energético e de agronegócio", diz o presidente da Flight. Uma das atividades da empresa é a venda de serviços de operação de Vants para fazer imagens de áreas florestais. "Fizemos alguns projetos em áreas de 100 mil hectares em 2011 e queremos expandir esse trabalho para áreas entre 200 mil e 300 mil hectares", afirma Brasil.
Um dos problemas enfrentados pela empresa, segundo o executivo, é a falta de regulamentação aeronáutica para a operação de Vants no espaço aéreo brasileiro. "Só podemos operar Vants com uma autorização especial do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. A exploração comercial dos nossos produtos, no entanto, vai exigir uma mudança na legislação brasileira que trata a questão da navegação aérea de um novo tipo de aeronave", explicou ele.