O papel das mulheres na aviação civil é comumente associado aos cargos de aeromoça ou comissária de bordo. Mas muitas delas já começam a ocupar também seu espaço na função de piloto. Este mês, três foram contratadas pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras, fato raro entre as companhias nacionais.
Até agora, as novas funcionárias da Azul são as únicas mulheres entre 135 homens que ocupam cargos de comandante ou copiloto na companhia. No entanto, abriram precedente para novas contratações. “Até o final dos anos 80 elas não tinham acesso a esse mercado. Isso fez com que poucas mulheres passassem a ter interesse a partir de então. Mas as que desejam seguir carreira na aviação dificilmente ficam desempregadas”, avalia o comandante e diretor de operações da Azul, Álvaro Neto.
Portanto, se o ingresso das pilotos ao quadro de tripulantes da Azul não chega a ser um marco na realidade da aviação brasileira, ao menos revela a competência das profissionais que se dispõem a investir numa carreira tradicionalmente masculina. “Ainda há um certo preconceito diante de mulheres pilotos, mas isso é logo eliminado quando elas têm espaço para mostrar o seu valor”, aponta Neto
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