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22 de jul. de 2011

BOEING 747-400








O Boeing 747 é um avião widebody de longo alcance, projetado e produzido pela companhia norte-americana Boeing. Primeiro widebody da história, mede duas vezes e meia o tamanho do Boeing 707,[2], até então o maior aeronave de longo alcance da década de 1960.

Apelidade de Jumbo, é o avião mais conhecido da história da aviação e manteve o recorde de passageiros transportados por 37 anos, desde seu primeiro voo, em 1970.

É um quadrimotor turborreator que apresentou a primeira configuração double decker (dois andares em parte da aeronave) da aviação, que constitui sua característica física mais notável: a corcova súpero-anterior. A Boeing projetou o andar superior ao pavimento para servir como um salão, primeira classe ou para lugares extras, e permitir que as aeronaves fossem facilmente convertidas em cargueiros através da remoção de assentos e pela instalação de uma porta de carga na sua parte dianteira.

À época de seu desenvolvimento, a Boeing esperava produzir logo aviões supersônicos, o que seria prejudicial ao jumbo se este não fosse conversível. Por isso esperavam a venda de no máximo 400 unidades, até que se tornasse obsoleto, mas ele excedeu as previsões dos críticos do projeto, ultrapassando a marca de 1.000 unidades em 1993, e em junho de 2009 a marca era de 1.416 aeronaves em 107 configurações diferentes. O avião ainda é produzido e está disponível nas configurações para passageiros, cargas e outros (executivo e militar).

O modelo 747-400, a versão mais conhecida, está entre os mais rápidos aviões em serviço, com velocidade de cruzeiro de aproximadamente 913 km/h e um alcance geodésico aproximado de 13 450 km (alcance intercontinental).  Esta versão, na configuração para transporte de pessoas, pode acomodar 416 passageiros (típica de três classes, comum em voos internacionais) ou 524 passageiros (típica de duas classes, comum em voos curtos e domésticos). O 747 será futuramente substituído pelo Boeing Y3, parte do Boeing Yellowstone Project de desenvolvimento de novos aviões.

No modelo 747-800, versão atual, a velocidade foi mantida, mas a autonomia de voo aumentou para 14 815 km, e o peso máximo de decolagem elevado para 442 250 kg. O mesmo aconteceu com o número máximo de passageiros. Ele passou de 524 para 581, na versão configurada com duas classes. A versão com três classes agora, pode, receber até 467 passageiros.
Na década de 1960 a força aérea dos Estados Unidos lançou uma concorrência para um novo modelo de avião para transporte pesado e de alcance estendido. A Boeing apresentou o seu projeto, mas não foi a vencedora.

Restou ao fabricante oferecer a aeronave para uso civil, e assim nasceu o modelo 747, com capacidade uma vez e meia superior ao maior modelo em uso na época.

As 25 primeiras encomendas foram feitas pela Pan Am, seguidas por Lufthansa e JAL

Seu lançamento ocorreu em 1966, e o primeiro voo em 1969. Em janeiro de 1970 fez sua estréia em voos comerciais, cruzando o Atlântico nas cores da Pan Am, inaugurando assim a era dos wide-body, ou fuselagem larga, com dois corredores de poltronas.
Modelos e configurações

    Boeing 747-100 - Foi Primeiro Modelo Fabricado
    Boeing 747-200 - A Boeing o lançou em 1971, com novos motores e maior capacidade.
    Boeing 747 SP - Foi a versão de maior alcance da família 747
    Boeing 747-300 - Houve aumento na capacidade de transportar passageiros, até 400. E adicionou-se do Deck superior.
    Boeing 747-400 - Estreou em 1985, com um aumento na capacidade, novos motores, aviônicas e instalação de winglets.
    Boeing 747-8 - Com encomendas, é uma super remodelação no veterano avião, que utiliza materiais compostos e aviônica desenvolvida para a linha 787. Terá as versões para cargas e passageiros. A primeira operadora da versão será a Cargolux.
747-400, a única versão ainda fabricada, mas com vendas suspensas, foi a que recebeu a maior quantidade de inovações técnicas e a introdução de novos materiais que permitiram uma significativa redução de peso e, como consequência, redução no consumo de combustível, além da adoção de motores mais silenciosos e de manutenção mais barata.

Entrou em serviço em 1989, tendo a Northwest Airlines como seu primeiro cliente. Esta versão modernizada possui capacidade máxima de até 580 passageiros, em configuração de classe única, comprimento de 70,7 metros, envergadura de 64,4 metros, velocidade de 939 km/h, e capacidade de carga de 412,8 toneladas.

    Por ser chamado de "Jumbo", o 747, sem querer, originou o apelido de "Superjumbo" ao Airbus A380.
    Conta com dois andares, porém apenas na parte frontal da fuselagem.
    Foi o maior avião de passageiros do mundo, até o advento do Airbus A380.
    Foi o maior avião do mundo, até o advento do Antonov AN-225 Mriya
    É utilizado pela Nasa para transportar as suas naves espaciais.
    No Brasil foi operado pela Varig, com modelos de 5 (747-200) , 5 (747-300) , 3 (747-400) em rotas intercontinentais.
    A Boeing, ao contrário da Airbus, crê que o futuro da aviação está em aeronaves menores que o 747, como por exemplo o birreator 787. Porém, após serem grandes as encomendas do A380, a Boeing resolveu lançar o 747-8F, modelo cargueiro de grande porte, e sua versão cargueira, (que será entregue posteriormente) o 747-8I, avião de passageiros com capacidade maior que o modelo 747-400.
    O piloto norueguês Geir Skailand deseja comprar um boeing 747 para o transformar na sua própria casa que também poderá servir de local de interesse turístico
Concorrente
Seu único concorrente é o Airbus A380.

Atualmente, várias linhas aéreas que operam o Boeing 747 estão substituindo suas frotas por aeronaves similares mais modernas, como o Boeing 777 e o Airbus A350, Airbus A380 e, futuramente, pelo moderníssimo 747-8, que já tem 36 unidades encomendadas pela Lufthansa.

O problema atual das aeronaves quadrimotores ou trimotores (03 motores) é o excesso de complexidade dos sistemas elétrico, hidráulico, eletrônico e mecânico, que exigem maior atenção na manutenção, o que eleva seus custos de manutenção e reduz sua competitividade.

Os fabricantes estão a contornar estas situações complicadas com a adoção de novas tecnologias, tomando como exemplo o moderníssimo super-jumbo europeu Airbus A380.

É inevitável a comparação do 747 com os atuais e modernos bimotores de grande porte com certificação ETOPS, alguns deles inclusive fabricados pela própria Boeing, como o Boeing 787, Boeing 767, Boeing 777 e pela Airbus, como o Airbus A330, Airbus A350 e é uma tendência natural a substituição gradativa do "Velho Guerreiro" por outras alternativas mais racionais e econômicas, sem que isso signifique redução dos níveis de segurança, já que o índice de falhas dos motores "turbofan" produzidos pelas grandes marcas internacionais Rolls-Royce, Pratt & Whitney e General Eletric está sendo gradativamente reduzido para níveis baixíssimos.

Outra nova tendência da indústria aeronáutica mundial para o futuro é a substituição de uma parte dos atuais mecanismos atuadores hidráulicos por mecanismos atuadores elétricos, na mesma proporção e no mesmo ritmo de desenvolvimento das novas tecnologias de geração e armazenamento de energia elétrica a bordo das aeronaves, visando uma maior redução de peso e complexidade.

As versões mais antigas do Boeing 747 estão sendo atualmente transformadas gradativamente em cargueiros. A principal companhia aerea que utiliza o aviao, a Lufhtansa, está trocando gradativamente seus jumbo, que é a aeronave símbolo da empresa pelos novos airbus a380 que tem maior capacidade e autonomia.
Segurança
É um avião muito seguro, mas detém o título do pior acidente da história da aviação mundial, ocorrido no aeroporto de Tenerife, nas Ilhas Canárias, porém, por falha humana.

Dois Boeings 747, um da companhia holandesa KLM e outro da americana Pan Am, colidiram na tarde de 27 de março de 1977. O holandês decolava, o americano taxiava, em pista com denso nevoeiro quando o piloto da KLM tentou decolar inadvertidamente e, sem visual, colidiram, deixando um saldo de 585 mortos.

O 747 também participou do segundo pior desastre aéreo, em 12 de Agosto de 1985, no voo 123 da JAL (Japan Airlines). O avião saiu de Tóquio em direção a Osaka e a cauda se desprendeu do avião e o mesmo ficou sem o estabilizador vertical e com danos nos controles hidráulicos da aeronave. Apesar disso, o avião sofreu descompressão, o piloto conseguiu manter o avião no ar durante trinta minutos até ele se chocar com o Monte Takamagahara a 100 km de Tóquio. Dos 524 passageiros, 520 ficaram sem vida, 4 sobreviveram.


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